23 fevereiro 2015

Olhar para as minhas filhas. . .

Olhar para elas é ver um bocadinho de nós.
Um pouco do pai, um pouco da mãe, e temos duas novas pessoas, pequenas, tão diferentes de nós mas tão parecidas connosco em tanta coisa, com tanto nosso nelas. E mesmo sendo gémeas, nada têm a ver uma com a outra. Ambas têm caraterísticas dos dois (pai e mãe), mas cada uma tem a sua própria personalidade e feitio, cada dia mais vincados; tão parecidas fisicamente mas tão diferentes entre si.
É a magia e a ternura da vida: gerar uma vida, criar e proteger uma criança que um dia será adulta, incutir-lhe bons valores e passar-lhe os ensinamentos certos para a lançar no mundo, para a lançar à vida.
São nossas, com tanto de nós, mas com muito mais delas, só delas, e na verdade, não são verdadeiramente nossas... são como plantas que vemos nascer e regamos - conforme a terra em que crescem e a água que lhes damos, darão também elas flores e frutos, mas não são nossas. Terão as suas escolhas, as suas vidas, o seu mundo, e nós estamos cá para as ajudar a crescerem, a aprenderem, a viverem e a tornarem-se nas melhores pessoas que conseguirem ser.
São o maior projeto que temos, um projeto de e para a vida, o mais aliciante e apaixonante e o que nos aperta mais o coração, o que mais pequenos e, ao mesmo tempo, maiores nos faz sentir...
Hoje deu-me para isto... :) :)

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