30 novembro 2015

Cyber Monday - o comércio nos dias de hoje


Este cartoon é uma piada, claro, mas as compras on-line facilitam muito a minha vida. Aliás, a minha e a de muita gente! Não no sentido de ajudar a evitar comprar coisas, mas de poupar tempo nas deslocações e até mesmo no ato de comparar, escolher e comprar em si. Em grande parte das coisas, prefiro ver e escolher ao vivo, mas quando o tempo (ou a falta dele!) não permite, as lojas on-line são uma grande ajuda. Quer sejam compras relacionadas com moda, tecnologias, lifestyle ou até mesmo compras de supermercado, a variedade de marcas, lojas e produtos é cada vez maior. Há quem diga que o comércio tradicional sofre com as alterações trazidas pelos tempos modernos, mas a mudança deve ser sempre bem vista - além de ser um estímulo para inovar e melhorar o que existe, vai continuar a haver quem prefira o comércio tradicional, assim como vai sempre haver quem não viva sem o comércio virtual.


Imagem retirada do blog Cheia de Charme


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O que ando a ler. . . #7 | #8

Já vos falei várias vezes do objetivo que estabeleci para mim de voltar a ler com regularidade. Para me ajudar a cumpri-lo inscrevi-me o ano passado num programa da Biblioteca Municipal (a Comunidade de Leitores) em que tinha de ler um livro em três semanas e depois partilhar com os outros leitores o que tinha achado desse livro. Quando as sessões chegaram ao fim estava satisfeita comigo: fui a quase todas e só não consegui terminar um livro a tempo da respetiva sessão! Desde então até agora queria ter lido mais do que li na verdade, tinha pensado pôr em dia uns quantos livros que tenho cá em casa à espera de serem lidos, mas... O tempo passou e esses continuam na estante à espera da vez deles! Entretanto, uma amiga emprestou-me um livro no qual eu, por minha iniciativa, não pegaria, não pela autora ou pela história em si mas apenas porque é enorme :) e acho sempre que não vou conseguir ter tempo para ler livros muito grandes e que perderei o interesse neles. Comecei a lê-lo nas férias e só acabei dois meses depois... "Fraquinha" poderão pensar alguns, mas eu estou contente não só porque o acabei mas também porque ler passou a ser um hábito na minha rotina diária, o que já não acontecia há muito tempo. Mais do que ganhar este hábito, voltei a sentir como é bom ler, exercitar a nossa cabeça, imaginar como são os espaços e as personagens através das descrições e aprender mais qualquer coisa!



Gostei muito deste livro, A filha da minha melhor amiga de Dorothy Koomson. Logo nas primeiras páginas pensei que seria uma história triste e comovente, mas no capítulo seguinte achei que talvez não fosse assim tanto, "afinal, é uma leitura leve, se calhar até demasiado leve... um pouco fútil..." foi mesmo o que julguei. No final, revelou-se um livro leve de ler, sim, mas percebi que as alusões a marcas, por exemplo, não trouxeram futilidade à história, apenas a aproximaram o mais possível à realidade dos nossos dias (quer se queira quer não, as pessoas ligam a isso, convivem com isso diariamente), além de ajudar a aligeirar os dois temas principais do livro: a perda de alguém e o sentimento de traição. Pelo meio, há muitos aspetos abordados: falta de autoconfiança, violência infantil, traumas de infância e juventude, mas também episódios divertidos e uma grande indecisão por parte da personagem principal ao longo de grande parte do livro... Houve partes que me comoveram mais, pela história em si, por imaginar (e saber) que acontecem casos daqueles e, claro, por dar por mim a pensar "e se acontecesse comigo?", o que acaba por ser inevitável de pensar, principalmente depois de sermos mães... Mas gostei muito e gostei do final! Ainda pensei que a Kamryn me fosse trocar as voltas, mas acabou a história como eu gostava que terminasse :)

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Sinopse: Kamryn Matika e Adele Brannon, melhores amigas desde sempre, acreditavam que nada poderia separá-las... Até Adele fazer o impensável e envolver-se com o noivo de Kamryn, Nate. Dessa relação ilícita nasce uma filha. Anos mais tarde, Adele está a morrer e implora a Kamryn que adopte a sua filha, Tegan. Com uma carreira fantástica e uma vida social eléctrica, a última coisa de que Kamryn precisa é uma criança de cinco anos para lhe estragar os planos. Mas, sem ninguém para tomar conta de Tegan e com o falecimento inevitável de Adele, terá ela outra escolha? Assim se inicia uma difícil viagem que conduzirá Kamryn ao perdão, ao amor, à responsabilidade e, por fim, a um melhor conhecimento de si mesma.

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Entretanto, já acabei de ler outro livro, Chocolate de Joanne Harris (acho que já toooda a gente o leu pelo que dispensa apresentações, mas eu ainda não tinha lido) e a semana passada já retomei também a Comunidade de Leitores. Que livros virão a seguir? ;)


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29 novembro 2015

Leituras aqui por casa - for Mom & Kids!

Se há um ano decidi que queria habituar-me a ler com regularidade, agora habituei-me tanto que não consigo ter a minha mesa de cabeceira sem livros! Há umas semanas, era assim que ela estava...


Mas não estou a ler tudo ao mesmo tempo, claro. Levei um livro para o trabalho e todos os dias, nos minutos que sobram da hora de almoço, leio um capítulo; nas noites em que não vejo um episódio de uma série nem trabalho no blog, leio duas ou três páginas de outro livro (neste momento, o da Rita Ferro Alvim) sobre educação e desenvolvimento das crianças (e dos pais!), o que o meu sono me permite ler antes de adormecer... Agora já arrumei na estante os que ainda não comecei a ler, mas ainda estiveram ali ao meu lado (quando me levantava de manhã, quando me deitava à noite, quando me levantava a meio da noite para ir ao quarto da princesas como tive de ir mesmo agora...) algum tempo, não por desarrumação ou esquecimento mas para me lembrarem que é possível esticar o tempo! O meu dia continua a ter as mesmas 24 horas que tinha antes de ser mãe de gémeas, continuo a trabalhar e a fazer tudo o resto de dia e a dormir durante a noite (quando me deixam!) mas se conseguir aproveitar os minutos "soltos" ao longo do dia, dá para ler sim, não há desculpas. Digo isto agora, mas ai de quem me dissesse tal coisa nos meses que se seguiram ao nascimento das princesas...!! Mas é verdade, pode não ser logo, logo, mas mais cedo ou mais tarde, continua a haver vida depois de sermos mães de gémeas ;)

Por falar nelas, e porque "é de pequenino que se torce o pepino", temos agora uma nova rotina cá em casa. Rotina não será a melhor palavra pois não estabelecemos uma frequência, mas quando podemos, levamos as meninas à Biblioteca Municipal para escolherem dois livros para trazerem para casa. Vamos até lá, devolvemos os livros que trouxemos antes, escolhemos outros dois para trazer para casa e um outro para ler lá, no cantinho da leitura onde nos sentamos nuns pufes em forma de animais por um bocado. Já há algum tempo que elas não passam sem uma história antes de dormirem, mas agora que já estão mais crescidinhas começámos a fazer também estas visitas à biblioteca para as habituar ao ambiente (estarem sossegadas e em silêncio é difícil, mas é um bom treino!) e aos livros - elas desde cedo gostaram de ter livros, mas brincavam com eles, punham-nos na boca, o normal da idade; agora, começam a entender que não os podem estragar porque temos de devolvê-los em bom estado para trazer outros. Estes foram os primeiros que trouxeram para casa...



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26 novembro 2015

Don't be so hard on yourself


Tenho andado um pouco ausente do blog e das redes sociais. Podia dizer que é só por cansaço, mas não estaria a ser totalmente honesta. É verdade que me tenho sentido cansada e quando as miúdas estão finalmente a dormir, já não tenho energia para me sentar ao computador a escrever, mas não tem sido só isso. Estarmos já no outono, com a luz do dia a desaparecer mais cedo e os dias a parecerem demasiado curtos também não tem ajudado (começo a achar que funciono a energia solar...!), mas o que me tem limitado mais tem sido mesmo a minha cabeça e eu própria, ou como diz uma amiga, o meu "complicómetro"...

Volta e meia, cá anda uma nuvenzinha a pairar por cima da minha cabeça, a sugar a minha energia e trazendo com ela muitos pensamentos e emoções... Sabem quando vemos hamsters a correrem numa roda dentro da gaiola? Acho que é a imagem que melhor explica o que sinto / penso nestas alturas: corro, corro, mas não saio do mesmo sítio, não chego a lado algum! Claro que é só no sentido figurado da coisa, pois correr no verdadeiro sentido da palavra é algo que já não faço há muito tempo e se calhar até me fazia bem... Não, não corro a sério, mas fico cansada como se o fizesse porque o meu cérebro não me dá sossego; penso, penso, penso muito e em muitas coisas, tenho imensas ideias para tudo e mais alguma coisa, mas depois há sempre isto ou aquilo que falta (tempo, oportunidade, forma de conseguir, sei lá mais o quê), e fica tudo a meio ou nem isso e o desgaste psicológico de não ver nada acontecer acumula-se... Fico sem rumo, sem foco, a sentir-me perdida e com a sensação de que a vida está a passar por mim, a passar-me ao lado, e eu sem saber o que fazer para a acompanhar.

É esquisito, sim eu sei, mas dá-me para isto de vez em quando sem que eu consiga controlar e quando ando assim, além de não ter energia nem inspiração para quase nada, não acho honesto vir aqui escrever se não estou assim tão feliz como diz o nome do blog... Felizmente, "dá forte mas passa depressa", como se costuma dizer, e com alguma persistência (ou teimosia, por que não dizê-lo), lá volto a entrar nos eixos e a deixar as ideias fluírem (afinal se temos cabeça não pode ser só para fazer cortes de cabelo giros e usar chapéus!) - nunca se sabe quando vamos ter a tal oportunidade, criar a forma de fazer acontecer, arranjar o tempo que falta...

Antes de publicar este post ainda ponderei se o devia fazer, se valeria a pena; lá me decidi que sim porque falar, escrever, partilhar faz bem não só aos narradores mas também aos ouvintes / leitores e embora saiba que poucas serão as pessoas a ler isto que estou a escrever (há que ser realista...), pode ser que alguém se identifique com estas minhas palavras e não se sinta tão só ou mesmo tão estranho nos seus pensamentos - não são poucas as vezes que dou comigo a pensar, por exemplo, "porque não sou uma pessoa normal, que faz o seu trabalho, cuida da família e da casa e isso lhe basta?". Não acho que seja mau querer criar algo novo, ter projetos próprios, continuar a aprender coisas novas, mas se as coisas não acontecem como gostaríamos ao fim de uns tempos começamos a achar que há algo de errado connosco e a situação torna-se desgastante. Ainda nesta minha espiral de emoções, li um post no blog Doce para o meu Doce, vi uma publicação no Instagram da Sophie Paterson Interiors e conheci pessoalmente a Susana do Feliz é quem diz (um projeto do qual sou fã e quero falar em breve!) e estes três momentos inspiradores ajudaram-me a ultrapassar mais esta crise existencial e a decidir que devia escrever isto e publicar. Porque, afinal, há coisas que não são tão únicas e diferentes como julgamos e devemos inspirar-nos uns aos outros :)

Para terminar, transcrevo o refrão da música Don't be so hard on yourself (Jess Glynne), que só pelo nome diz tudo...

I'm standin' on top of the world, right where I wanna be
So how can this dark cloud keep raining over me
But hearts break and hells a place that everyone knows
So don't be so hard on yourself, no


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17 novembro 2015

#8 Sabiam que. . .


Gémeos verdadeiros não têm impressões digitais iguais?

Apesar de terem o DNA quase igual, as impressões digitais dos gémeos verdadeiros são diferentes porque não são constituídas com base no DNA. Desde o momento da concepção até ao período entre a 6ª e a 13ª semana de gestação os gémeos têm as mesmas impressões digitais, mas por esta altura começam a mexer-se e encostam-se ao saco amniótico, o que leva à formação de estrias e linhas nas mãos de cada um, o que dificilmente resultará em impressões digitais iguais. É caso para dizer que são artigo único, handmade! ;)


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03 novembro 2015

O meu cão - Luísa Sobral

Já há bastante tempo que não acrescentava uma música à play-list para as minhas miúdas e hoje é um bom dia para o fazer... O nosso cão está de parabéns, faz 6 anos hoje!! Por isso, "O meu cão" da Luísa Sobral assenta aqui que nem uma luva ;) e elas adoram esta música e o videoclip! Aliás, elas gostam de várias músicas da Luísa Sobral, "Não me deixes à porta da escola", "João", "Xico", mas a do cão é a que faz mais sentido partilhar hoje.

Tal como já disse hoje no Instagram, ele costumava ser o centro das atenções, o "rei" cá de casa, até as princesas nascerem e o destronarem... Ele viu as pequenas invadirem-lhe a casa, reduzirem-lhe os passeios na rua, preencherem os períodos de silêncio com risos, gritinhos, choros e birras, espalharem muito mais brinquedos do que ele consegue espalhar meias, chinelos e pantufas (ele tenta equiparar, mas ele é só um e a quantidade de calçado também é menor do que a de brinquedos) e até resistiu a alguns puxões de pelo! Em contrapartida, agora recebe festas a quatro mãos pequeninas (quando não se esconde delas!) e todas as manhãs quando saímos de casa tem direito a dois biscoitos, um das mãos de cada miúda - e ai de mim que diga que ele não pode ou não deve comer, elas têm de lhe dar e ninguém o pode fazer por elas!

:) Parabéns Dixie! :)



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