30 novembro 2015

O que ando a ler. . . #7 | #8

Já vos falei várias vezes do objetivo que estabeleci para mim de voltar a ler com regularidade. Para me ajudar a cumpri-lo inscrevi-me o ano passado num programa da Biblioteca Municipal (a Comunidade de Leitores) em que tinha de ler um livro em três semanas e depois partilhar com os outros leitores o que tinha achado desse livro. Quando as sessões chegaram ao fim estava satisfeita comigo: fui a quase todas e só não consegui terminar um livro a tempo da respetiva sessão! Desde então até agora queria ter lido mais do que li na verdade, tinha pensado pôr em dia uns quantos livros que tenho cá em casa à espera de serem lidos, mas... O tempo passou e esses continuam na estante à espera da vez deles! Entretanto, uma amiga emprestou-me um livro no qual eu, por minha iniciativa, não pegaria, não pela autora ou pela história em si mas apenas porque é enorme :) e acho sempre que não vou conseguir ter tempo para ler livros muito grandes e que perderei o interesse neles. Comecei a lê-lo nas férias e só acabei dois meses depois... "Fraquinha" poderão pensar alguns, mas eu estou contente não só porque o acabei mas também porque ler passou a ser um hábito na minha rotina diária, o que já não acontecia há muito tempo. Mais do que ganhar este hábito, voltei a sentir como é bom ler, exercitar a nossa cabeça, imaginar como são os espaços e as personagens através das descrições e aprender mais qualquer coisa!



Gostei muito deste livro, A filha da minha melhor amiga de Dorothy Koomson. Logo nas primeiras páginas pensei que seria uma história triste e comovente, mas no capítulo seguinte achei que talvez não fosse assim tanto, "afinal, é uma leitura leve, se calhar até demasiado leve... um pouco fútil..." foi mesmo o que julguei. No final, revelou-se um livro leve de ler, sim, mas percebi que as alusões a marcas, por exemplo, não trouxeram futilidade à história, apenas a aproximaram o mais possível à realidade dos nossos dias (quer se queira quer não, as pessoas ligam a isso, convivem com isso diariamente), além de ajudar a aligeirar os dois temas principais do livro: a perda de alguém e o sentimento de traição. Pelo meio, há muitos aspetos abordados: falta de autoconfiança, violência infantil, traumas de infância e juventude, mas também episódios divertidos e uma grande indecisão por parte da personagem principal ao longo de grande parte do livro... Houve partes que me comoveram mais, pela história em si, por imaginar (e saber) que acontecem casos daqueles e, claro, por dar por mim a pensar "e se acontecesse comigo?", o que acaba por ser inevitável de pensar, principalmente depois de sermos mães... Mas gostei muito e gostei do final! Ainda pensei que a Kamryn me fosse trocar as voltas, mas acabou a história como eu gostava que terminasse :)

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Sinopse: Kamryn Matika e Adele Brannon, melhores amigas desde sempre, acreditavam que nada poderia separá-las... Até Adele fazer o impensável e envolver-se com o noivo de Kamryn, Nate. Dessa relação ilícita nasce uma filha. Anos mais tarde, Adele está a morrer e implora a Kamryn que adopte a sua filha, Tegan. Com uma carreira fantástica e uma vida social eléctrica, a última coisa de que Kamryn precisa é uma criança de cinco anos para lhe estragar os planos. Mas, sem ninguém para tomar conta de Tegan e com o falecimento inevitável de Adele, terá ela outra escolha? Assim se inicia uma difícil viagem que conduzirá Kamryn ao perdão, ao amor, à responsabilidade e, por fim, a um melhor conhecimento de si mesma.

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Entretanto, já acabei de ler outro livro, Chocolate de Joanne Harris (acho que já toooda a gente o leu pelo que dispensa apresentações, mas eu ainda não tinha lido) e a semana passada já retomei também a Comunidade de Leitores. Que livros virão a seguir? ;)


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