30 outubro 2014

Em busca do hábito da leitura perdido!


Já há muito tempo que não lia um livro... Antes a desculpa era o tempo, ou melhor, a falta dele, depois com o nascimento das gémeas essa desculpa ganhou ainda mais força - ao início porque era verdade, mas depois acaba por ser uma desculpa que esconde a verdadeira razão: falta de hábito...

Sempre gostei de ler. Na escola, enquanto muitos temiam a disciplina de Português, para mim era das favoritas. Lembro-me que antes de ler Os Maias, de Eça de Queiroz, já tinha ouvido muitos comentários negativos (muito extenso, muito descritivo, em suma, um "calhamaço" que era uma seca) e estava preparada para não gostar da obra, mas tinha de a ler... Emprestaram-me o livro e comecei a ler, com algumas reservas e espírito de obrigação, mas rapidamente isso mudou.

O livro é realmente extenso e bastante descritivo, mas a excelente descrição foi o que mais me cativou porque quando lia eu conseguia visualizar tudo! Como o livro era grande e tinha receio de não o conseguir ler todo antes dos testes, lia um capítulo por dia, além dos trabalhos de casa e estudar outras matérias. Adorei aquele livro! Mais do que a descrição, a atualidade do livro foi o que me surpreendeu e ainda hoje fascina: um livro escrito há tanto tempo e ainda tão atual nos nossos dias (naqueles em que o li e nos de hoje também)... Claro que não estou a falar da história principal, do Carlos da Maia e da sua Maria Eduarda, falo da sociedade em geral retratada na obra e que, olhando à nossa volta, em muitos aspetos não mudou assim tanto...

Concluindo, quando terminei de ler o livro devolvi-o... e fui comprar um para mim! Ainda não o voltei a ler, mas sei o quanto gostei de o ler naquela altura e sei que o tenho, por enquanto isso basta (um dia destes, desfolho algumas páginas para me relembrar). Para mim é um dos melhores livros da literatura portuguesa e é um dos meus favoritos, se não mesmo o favorito.

Começo a falar d' Os Maias e perco-me... Como estava a dizer antes, com o passar do tempo fui-me desabituando de ler e mesmo quando pensava "gostava de ler um livro", ficava sem saber o que ler. Não conheço muitos autores por isso quando entro numa livraria acabo por ficar confusa com tantas possibilidades e saio sempre de mãos a abanar! Em outubro recebi um mail a divulgar uma atividade promovida pela Biblioteca Municipal de Sobral de Monte Agraço, cujo título era Comunidade de Leitores. A ideia pareceu-me muito boa e resolvi inscrever-me: leio um livro, encontro-me com os restantes leitores do grupo, partilhamos opiniões sobre os livros que cada um leu, escolhemos novo livro e vamos para casa ler até à próxima reunião. Ah! E os livros disponíveis são escolhidos / indicados pela orientadora do projeto, os leitores só têm de escolher entre os livros que estão na mesa! Simples, sociável e eficaz! Lemos no sossego e aconchego do lar, ao ritmo que conseguirmos, livros previamente selecionados e depois encontramos-nos com outras pessoas para falarmos sobre isso; para mim já é um bom incentivo ter uma ajuda na escolha dos livros (entre autores portugueses e estrangeiros), além disso, como temos as reuniões de três em três semanas, não posso desleixar-me com a leitura!

Espero sinceramente conseguir acompanhar o ritmo dos outros leitores do grupo, o que vai difícil pois são verdadeiros "devoradores de livros" (eu trago um livro para ler e levar para a reunião seguinte, eles levam esse e mais uns quantos da biblioteca!) e eu tenho o meu blog para dar seguimento e tudo o resto, como já sabem! A minha estratégia é escolher entre os livros mais pequenos mas se não conseguir ler até ao fim, já fico contente por me ter inscrito e por recomeçar a ler, que é o que mais importa quando o que se quer é criar novamente o saudável hábito da leitura.

28 outubro 2014

Pergunta para outras mães de gémeos. . .


Os vossos filhos / filhas quando se veem ao espelho e lhes perguntam quem lá está, também dizem que é o irmão / irmã?

27 outubro 2014

A Twins Mom no Mercadito da Carlota

Ontem foi dia de Mercadito da Carlota no Museu da Carris e eu fui até lá com o meu marido (que foi muito paciente e andou sempre com as nossas filhotas para eu poder ver tudo o que queria!), as nossas princesas e uma amiga. Foi o nosso primeiro mercadito!
Para quem não sabe, o Mercadito da Carlota é um evento organizado pela autora do Blog da Carlota, Fernanda Ferreira Velez, blog que sigo há já algum tempo, em que estão presentes inúmeras marcas portuguesas de roupa e acessórios para bebés, crianças e mamãs. Tudo marcas top, com peças lindíssimas, daquelas que, se pudéssemos, vinha tudo para casa connosco! Mas não podemos trazer tudo, até porque no meu caso implicaria tudo a multiplicar por dois, no caso das peças para bebé, mas podemos ver, claro! E eu vi coisas tão lindas, tão fofas!!
Além da venda de roupa e afins, havia também animação para crianças e era possível dar uma voltinha com elas num elétrico antigo e ver os elétricos expostos no Museu - tudo muito giro, mas para crianças maiores, as minhas ainda não puderam desfrutar da festa em pleno.

Muito importante foi também a componente de solidariedade. No evento estava a decorrer uma campanha de recolha de bem alimentares para as Aldeias SOS. Nós levámos leite e bolachas maria.
Também haviam algumas ofertas: eu trouxe uns sacos da Nestlé (digo "uns" porque como viram um carrinho com duas bebés, deram-nos brindes em dose dupla) e, o maior miminho que eu podia ter tido ontem, fui maquilhada por uma coordenadora da Sephora! A Vânia da loja da Sephora no C. C. Vasco da Gama foi muito simpática e além de me maquilhar, foi dando umas dicas de como e quando fazer alguns passos quando nos estamos a maquilhar.
Eu já me maquilhei mais do que agora, mas mesmo antes que tinha mais disponibilidade para isso, nunca soube bem como fazer... Mais, nunca uso base ou blush com receio de aplicar em excesso ou não aplicar bem e ficar a notar-se. Para quem, como eu, não sabe maquilhar-se, partilho convosco algumas dicas e os principais produtos usados; são apenas pequenas dicas, mas acho que nunca são demais!
  • pré-base, alisa e hidrata a pele;
  • CC Cream aplicado com pincel (corrige melhor as imperfeições que um BB Cream sem ficar com aquele aspeto de base carregada);
  • sombra nas pálpebras num tom da paleta de cores escolhido para a maquilhagem (lembrem-se que não tem de ser a combinar com a roupa mas sim o que fica bem com o tom de pele, olhos, cabelo);
  • risco preto na linha logo acima das pestanas (não se preocupem com que fique perfeitamente direito porque vai ser disfarçado a seguir); truque: para não tremermos, apoiar o cotovelo na bancada da casa de banho ou onde estivermos
  • esfumar o risco feito antes com um pincel e sombra preta;
  • rímel;
  • corretor de olheiras aplicado com pincel; truque: aplicar só depois das sombras e tudo o que possa deixar cair resíduos
  • iluminador aplicado com pincel largo (é o que dá um ar bronzeado);
  • blush; truque: sorrir quando o aplicamos, assim sabemos onde temos de o aplicar, nas maçãs do rosto 
  • batom ou gloss;
  • pentear as sobrancelhas (no meu caso, importantíssimo!) e estamos prontas!!
(Se me esqueci ou troquei a ordem de algum passo peço desculpa, mas não tirei apontamentos enquanto estava a ser maquilhada)
Claro que isto requer algum tempo, por isso fica para dias de festa. Quanto a mim, para um look simples, natural e cuidado, para uma saída informal basta-me um bom BB Cream, iluminador  e rímel. No dia a dia, tem de ser algo ainda mais prático: só o BB Cream, que para mim foi uma maravilha nas invenções da dermocosmética para pessoas com pouco tempo e jeito para estas coisas porque hidrata, disfarça as imperfeições como se fosse uma base e ainda tem protetor solar! Claro que ter umas pestanas grandes que de pouco rímel precisam ajuda muito e felizmente passei essa qualidade para as minhas filhas, que vão agradecer de certeza quando forem maiores :) :)


Camisa: Stradivarius
Jeans: Stradivarius (antigos)
Colar: Ideias Iluminadas
Maquilhagem: Sephora

25 outubro 2014

As perguntas que nos fazem...



Se vão ter gémeos, os meus parabéns! Vão viver momentos de muita ternura, alegria e felicidade e, vejam só, tudo isto a dobrar! Mas preparem-se para viver também algumas situações caricatas, principalmente quando sairem de casa com os vossos rebentos... Vai parecer, por vezes, que estão num circo e que são as atrações principais! Acreditem, é normal...

Para perceberem melhor o que quero dizer, para se prepararem para o que vão ouvir ou apenas para se rirem um pouco, fiz uma lista com as perguntas e observações mais frequentes que os pais de gémeos ouvem (e acreditem que não as vão ouvir uma vez só... eu sei do que falo!).


  • São gémeas? - sim, estão sentadas num carro duplo, são praticamente iguais, do mesmo tamanho, mas mesmo assim esta é das primeiras perguntas que nos fazem... Se não fossem gémeas, tinham de ter no mínimo 9 meses de diferença e em crianças desta idade, nota-se bem uma diferença de 9 meses...
  • Ah!! Tão giro, são gémeas!
  • Gémeas!! Devem dar um trabalhão...
  • Elas são exatamente iguais... como as distinguem? - por muito parecidas que sejam fisicamente, as personalidades são diferentes, pelo que mesmo que sejam gémeos muito idênticos ou iguais, há sempre características que permitem distingui-los.
  • Já tinham gémeos na família? - é verdade que numa família em que já há outros casos de gémeos é provável que surjam novos casos, mas isto não quer dizer que não hajam gémeos em famílias sem historial de gémeos... é um mito como aquele de que as gravidezes gemelares só acontecem em gerações alternadas... é mito, pode acontecer em gerações seguidas.
  • Fizeram algum tratamento ou foi natural? - depois de responder à pergunta anterior, se a resposta for "não" esta é a pergunta que se segue. O que quem pergunta não pensa é que, caso tenha sido tratamento, os pais poderão não querer falar sobre isso por ser um assunto pessoal, privado, e principalmente se for um estranho ou alguém com quem não se tem assim tanta confiança a perguntar...
  • São verdadeiras ou falsas? - quem sabe a diferença pergunta isto se os gémeos forem muito parecidos (como no caso das minhas filhas), quem não sabe a diferença ao ouvir esta pergunta faz logo outra - "o que são gémeos verdadeiros e falsos?", assunto sobre o qual falarei exclusivamente num outro post, dentro em breve.
  • Gostava tanto de ter / ter tido gémeos... - normalmente respondo a esta afirmação com uma pergunta: tem algum caso próximo de si (família / amigos)? Isto porque a maior parte das pessoas que diz isto não imagina do que está  falar. Pior, o que me faz mais "comichão" é ouvir isto de pessoas que não têm filhos ou só têm um (se gostavam tanto de ter gémeos porque nem um segundo filho têm??)...
  • Não as veste de igual? - a maior parte das mães de gémeos vestem os filhos de igual (e muitas mães com filhos de idades diferentes também os vestem de igual), mas eu não: se num dia as visto de igual, no seguinte visto-as com roupas a condizer uma com a outra, não faço nem de uma nem da outra forma uma regra, mas há sempre quem fique admirado por elas não se vestirem de igual todos os dias...
  • Têm diferença entre elas no peso? E no tamanho?
  • Sentam-se sempre no mesmo lugar? - no carrinho e no automóvel.
  • Quem nasceu primeiro? - esta pergunta costuma levantar a questão "quem é a mais velha" porque há quem diga que o primeiro gémeo a nascer é o do óvulo fecundado em segundo lugar... ora, teorias à parte, e porque para diferente já me basta ter gémeas, para mim a mais velha é sempre a B que nasceu primeiro; seja como for, a diferença entre elas é de apenas dois minutos.
  • Assim, ficaram já despachados! - é claro que um casal com bebés gémeos não está propriamente a pensar aumentar a família tão depressa... ainda assim, cada um saberá o que quer para si, por isso não digam que "já estão despachados"; lá porque vivemos num país de filhos únicos não quer dizer que não hajam pessoas a querer ter famílias maiores e além disso, despachado é um adjetivo que não se aplica a um pai / mãe de gémeos - a sensação constante é de que estamos atrasados e com pouco tempo!
  • Quando nasceram, já sabiam qual era qual ou só decidiram os nomes depois? - há quem escolha os nomes e decida quem é quem ainda antes do nascimento pela posição em que os bebés estão e a localização das placentas; no meu caso, escolhemos os nomes antes mas só decidimos quem seria quem depois de nascerem, por opção.
  • Dão-se bem uma com a outra? Sendo gémeas devem ter uma relação especial... - são irmãs e como tal, umas vezes são muito amigas e partilham tudo, outras vezes chateiam-se por causa dos brinquedos...
  • Como é tomar conta de dois bebés ao mesmo tempo? - não é fácil, no início é mesmo complicado, mas com o tempo habituamo-nos e criamos as nossas próprias estratégias.
  • Elas dormem bem? E dormem as duas ao mesmo tempo ou quando uma adormece, acorda a outra? - o ideal é terem os mesmos horários de sono, até por uma questão de gestão de tempo dos pais, mas nem sempre se consegue (as minhas, quando eram pequeninas, de dia dormiam "por turnos" como costumo dizer: uma adormecia, a outra acordava...).
  • As noites devem ser complicadas, com duas bebés... - quem é que dorme uma noite inteira seguida com um bebé? Por melhor que os filhos durmam, os timings de dormir dos pais mudam com a chegada de um filho... ou dois! A diferença é que com dois bebés não há hipótese do pai revezar a mãe ou vice-versa: estão sempre os dois lá!
  • São duas meninas ou um casal? - isto chegou a acontecer quando elas eram mais pequenas; como nem sempre as visto de igual, se uma estava de rosa e a outra estava de azul havia a probabilidade de ouvir esta pergunta... mesmo que a roupa azul tivesse pormenores de menina (golinhas, rendinhas, bordados, etc.)!
  • Deve ser tão difícil ser mãe de gémeos... coitada! Como consegue? - a mãe do meu marido costuma dizer que quando nasce um bebé, vem tudo com ele, ou seja, com o nascimento do bebé, a mãe "nasce" com ele e eu não podia estar mais de acordo. Dificuldades todas temos, jeito para crianças têm-no mais umas do que outras, no entanto quando somos mães conseguimos lidar com os nossos filhos de uma forma que chegámos a pensar não ser capazes. Ser mãe de gémeos é igual e não é por termos dois bebés nos braços que somos "coitadas", pelo contrário, somos umas privilegiadas!


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24 outubro 2014

Mini adultas


Há uns dias atrás falei-vos sobre as birras e as atitudes furiosas das minhas filhotas. Em pouco tempo descobrimos algo que ajuda a desanuviar o clima e a acalmá-las... Dar-lhes tarefas para fazerem para que estejam ocupadas por uns minutos - além de estarem ocupadas com outra coisa que não seja fazer uma birra, elas ficam contentes por se sentirem úteis e mais crescidas. Sentem-se "mini adultas"! :)

E o que nos temos rido cá em casa por causa destas imitações que elas fazem dos mais crescidos! Além de quererem ajudar, outra situação que também tem acontecido ultimamente é a B querer fazer da H a sua "filha"... ou boneca, ainda não percebi bem! Ora vejam: a H descalça-se, a irmã vai a correr apanhar o sapato e tentar calçar a mana novamente! O mesmo acontece com os acessórios do cabelo: se a H perde alguma coisa a B vai prontamente tentar colocar o ganchinho ou a fita no sítio... Não consegue, é certo, mas é tão engraçado de ver!!

23 outubro 2014

Lisboa Design Show 2014

E como o prometido é devido, hoje finalmente consigo falar-vos de algumas coisas bem giras que vi no LXD - Lisboa Design Show 2014!

Haviam muitos mais expositores, mas as marcas de que vou falar foram as que chamaram mais a minha atenção, quer pelos seus conceitos interessantes e originalidade, quer pela funcionalidade e /ou beleza das suas peças. Roupa e acessórios para bebés e crianças, acessórios de moda, decoração de interiores, automóveis; havia de tudo um pouco.

Fica então uma breve apresentação de cada um desses projetos e algumas imagens, que foram gentilmente cedidas pelas respetivas marcas. Espero que gostem tanto quanto eu e, caso não tenham ido à FIL, as minhas palavras vos despertem curiosidade e interesse para visitarem os sites e as páginas no Facebook destas empresas.

Beethefirst, da Beeverycreative - já tinha visto numa reportagem na televisão uma impressora 3D mas ainda não tinha tido a oportunidade de ver uma ao vivo, a trabalhar. Vi no LXD e é mesmo giro ver como a peça vai sendo criada à frente dos nossos olhos, fez-me pensar em olaria mas numa versão high tech, muito futurista! A impressora em exposição na feira era a Beethefirst, da Beeverycreative, e é uma impressora profissional que permite criar de uma forma simples objetos únicos. Mais, tem um design muito bonito - de linhas simples, o aparelho é pequeno e leve o suficiente para ser facilmente transportado e ficar bem enquadrado em qualquer sítio. Para criar os objetos ("imprimir os objetos" parece estranho de dizer, apesar de ser uma impressora 3D! ;) ), é utilizado na Beethefirst o filamento de PLA, que é um termoplástico biodegradável obtido a partir de fontes renováveis, também vendido pela Beeverycreative.

                    


Blu.B - ao aproximar-me do stand da Blu.B vi várias peças de roupa para crianças, roupa desportiva, mas o que me chamou logo a atenção foram os detalhes dessas roupas. Não eram simples fatos de treino, pensados para as correrias dos mais pequenos, era bem mais do que isso: todas as camisolas, casacos, mini-camisolas, calções e calças, tinham aplicados desenhos criados exclusivamente para esta linha de roupa, além de outros pormenores complementares (abelhas, flores, etc.). Fui muito bem recebida pela simpática Carla Mesquita, a dona e impulsionadora da Blu.B, e foi ela que me apresentou o conceito: a criatividade, conforto, adaptabilidade e qualidade são alguns dos pontos chave desta marca que idealiza e cria peças de roupa para crianças dos 2 aos 10 anos. Para isso, usam materiais de qualidade, sempre nacionais e contam ainda com o trabalho da ilustradora Susana Tavares, o qual dá o toque mágico que distingue estas de outras tantas roupas práticas para os mais pequenos. O objetivo é vestir os mais pequenos de uma forma confortável mas sem esquecer a originalidade e ao mesmo tempo permitir que eles se divirtam e expressem a sua alegria, vivacidade, e energia, valorizando assim o mundo fantástico das crianças!

                    


Encosta-te a mim - é uma marca portuguesa de criação e design de almofadas, almofadões, puffs, "tudo para nos encostarmos" como me disse uma das duas sócias (Rita Castelo Branco e Susana Atalaya) durante a feira. Nas suas criações apostam na produção nacional, quer ao nível da mão de obra, como dos materiais (linho, algodão e lãs): todas as peças são trabalhadas artesanalmente por costureiras portuguesas e algumas aplicações são feitas com elementos que fazem parte da nossa história, como rendas e tricô. O resultado final são almofadas lindas, muito coloridas, e de muito bom gosto, foi o que vi no stand da Encosta-te a mim!

                    


Idict by Ana Marques - quando cheguei a este stand e vi os colares que ali estavam expostos, achei as peças muito vistosas e bonitas, mas à primeira vista não percebi de que material eram feitas. Umas pareciam-me ser de vidro pelo brilho que tinham, outras pareciam pedras próprias para usar em bijuteria, mas a Ana Marques, ao ouvir os comentários de quem estava por ali (os meus e não só) logo explicou o conceito do projeto e quais os materiais usados. Esta é uma marca de joalharia sustentável, uma vez que as peças são criadas a partir de material reutilizado (plástico PET de garrafas e edições antigas de revistas de arte), e original / exclusiva pois todas as peças são únicas e diferentes entre si, não há repetição de imagens.

  


Little Grigi - passei por um expositor de roupa feminina e reparei que tinham penduradas num cabide várias peças de roupa para bebé e criança. As roupinhas eram amorosas, sem dúvida, mas o que me chamou a atenção foi a placa de ardósia junto delas que dizia "cork clothing"... Ora, o que não faltava na feira eram stands com produtos feitos de cortiça, mas aqui fiquei intrigada porque à distância que estava, não via cortiça nenhuma! Então, já mais perto, é que percebi: a cortiça estava em pequenos apontamentos nas roupinhas! Se já as tinha achado amorosas, quando vi este pormenor fiquei rendida! A Little Grigi é uma marca portuguesa que veste crianças dos 0 aos 6 anos com qualidade, sofisticação e requinte. Esta primeira coleção de roupa de Bebé e Criança com aplicações de cortiça surge da parceria com a marca Grigi, pioneira no uso da Malha e Fio de Cortiça.

            


Onframe - para quem gosta de fotografia e de decorar as paredes de casa com fotos, este é um nome a fixar. Com a evolução do mundo digital, perdeu-se o hábito de imprimir fotografias. A Onframe surgiu para contrariar essa tendência, com um conceito inovador que consiste em dois passos: 1º no site, personalizar a moldura de acordo com a foto (têm 10 cores disponíveis que permitem criar 100 composições diferentes, uma vez que podemos escolher frente e verso da moldura); 2º aplicar a moldura na parede, com um sistema de íman desenvolvido pela marca. A possibilidade de combinar as cores da moldura com as cores da foto, bem como a vantagem de não termos de procurar a moldura certa para aquela foto ou ter de a recortar para caber na moldura que temos, são os pontos fortes deste produto, que resulta numa peça muito original!

  


Tipi Kids - confesso que já conhecia esta marca mas ainda não tinha falado dela. A Tipi Kids tem tendas lindas para os quartos das crianças em tecidos 100% de algodão muito bonitos e todas feitas à mão. Além das tendas habitualmente disponíveis, há ainda a possibilidade de personalizar conforme a decoração do quarto. Todas as crianças adoram ter um cantinho só seu, como que um esconderijo, onde podem brincar e foi com esta ideia em mente que esta marca surgiu e evoluiu.



Villow Pillow Design - mais uma marca portuguesa de almofadas, com um conceito diferente da anterior de que falei mas igualmente interessante e original! Os materiais mais usados são o linho, o meio linho e o poliéster, nacionais e internacionais, e o objetivo da designer e autora da Villow, Andreia Constantino, é criar almofadas personalizadas, atrativas e confortáveis. Quanto a mim, achei-as divertidas e bastante originais! Qualquer uma das coleções (No Pantone, Date, Two as One, Digital Collection e We Are Here) é muito colorida, criativa e tem peças muito giras! Há ainda o serviço As You Want, para encomendas especiais e pedidos únicos.



Visitem os sites e as páginas destes projetos no Facebook, façam Like e vão ver que encontram coisas muito interessantes!



22 outubro 2014

Pessoas sem filhos e pessoas com filhos: a comparação. . .


Hoje de manhã ouvi uma parte deste texto na "minha" querida Rádio Comercial e entre risos só pensava é tão isto, é que é mesmo isto! É uma crónica escrita pela Susana Almeida Ribeiro (mãe, ex-jornalista do Público e emigrante), publicada a 20/10/2014 no Público e eu transcrevo-a para lerem e rirem um pouco também.
Este texto é uma comparação entre pessoas sem filhos e pessoas com filhos; para ser mais exato e próximo à minha realidade ("pessoas com filhos gémeos"), acrescentaria apenas que algumas das situações descritas só acontecem já mais tarde. Por exemplo: ir a um restaurante... É coisa que só no decorrer deste ano nos atrevemos a tentar! Mas este é o meu caso, não quer dizer que outros pais de gémeos não comecem a sair para jantar fora com os filhos mais pequeninos (embora eu continue a achar que não é assim tão simples...). Refeições a horas decentes também não se conseguem no início (cheguei a jantar bacalhau com natas carinhosamente feito pela cunhada à meia noite...) e ver televisão, durante uns tempos, era um luxo que eu nem sequer tentava alcançar: queria mesmo era dormir!
«As pessoas sem filhos anseiam por sexta-feira. As pessoas com filhos temem-na.
As pessoas sem filhos têm cartões de cinema ilimitado. As pessoas com filhos têm cartão IKEA family.
Para relaxar as pessoas sem filhos vão para o ginásio. As pessoas com filhos vão para o trabalho.
As pessoas sem filhos escolhem o restaurante em função do menu, do preço, do chef, da decoração ou da localização. As pessoas com filhos entram no primeiro restaurante que tenha cadeiras para crianças.
Ao sábado à noite, as pessoas sem filhos vão jantar fora, ao cinema e a um bar. As pessoas com filhos vão à cozinha aquecer restos no microondas, vêem meio episódio de uma sitcom e adormecem no sofá.
As pessoas sem filhos comem cereais, torradas, sumo de laranja e café ao pequeno-almoço. As pessoas com filhos também, mas metade disso vai parar à roupa, à carpete e aos cortinados.
As pessoas sem filhos sentam-se no sofá a ler um livro e a beber um chá. As pessoas com filhos sentam-se na sanita e fecham a porta da casa de banho à chave para terem 5 minutinhos de relax.
As pessoas sem filhos vão ao supermercado, fazem compras e regressam a casa. As pessoas com filhos vão ao supermercado, perseguem-nos até à charcutaria, arrancam-lhes coisas das mãos, tremem quando eles enfiam pelo corredor dos vinhos, negoceiam, chantageiam e regressam a casa percebendo que afinal se esqueceram “da porra das fraldas”.
As pessoas sem filhos vão dormir. As pessoas com filhos vão fazer óó.
As pessoas sem filhos acordam com o despertador. As pessoas com filhos gostariam de acordar com o despertador.
As pessoas sem filhos vão a esplanadas e ao cabeleireiro. As pessoas com filhos vão a parques infantis e ao pediatra.
As pessoas sem filhos não sabem quem é a Xana Toc Toc. As pessoas com filhos preferiam não saber quem é a Xana Toc Toc.
As pessoas sem filhos comem sobremesas. As pessoas com filhos escondem-se na cozinha e comem dois quadrados de chocolate para cima do lava-louças. Quando apanhadas em flagrante, as pessoas com filhos dizem que é medicamento e emborcam meio copo de água para validar a farsa.
As pessoas sem filhos viajam com uma mochila. As pessoas com filhos têm esgotamentos nervosos diante de malas.
As pessoas sem filhos praguejam como estivadores. As pessoas com filhos começam a usar termos como “diacho”, “bolas” e “caneco” quando esfacelam o dedão contra o pé do sofá.
As pessoas sem filhos vêem thrillers, dramas, biopics… As pessoas com filhos vêem o Pocoyo.
As pessoas sem filhos mudam de camisa se esta tiver uma nódoa. As pessoas com filhos só mudam a camisa se ela estiver vomitada.»
Fonte: Susana Almeida Ribeiro in site do jornal Público

20 outubro 2014

Boa semana!



E parece que afinal ainda vamos ter direito a uns dias bonitos esta semana, o outono (com cara de inverno!) ficou adiado por enquanto. Aproveitem o bom tempo e os dias quentes e solarengos!
 
Boa semana!!

E assim sou (mais) feliz!

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17 outubro 2014

Está quase, quase!!



Uma nova vida que começa


O tempo que tenho para escrever nunca é muito, o que faz com que por vezes um só post demore dias a ser escrito! Por isso é que ainda não consegui falar-vos sobre o que vi no LXD - Lisboa Design Show, como disse no meu último post. Coisas muito giras e que não estão esquecidas, garanto!

Entretanto, como tinha esta imagem guardada há algum tempo, partilho-a convosco já hoje. É uma imagem que vi há uns tempos numa publicação no Facebook da revista Pais & Filhos.

É uma escultura feita pelo artista espanhol Josep Sanchez Carrasco, muito bonita na minha opinião e que reflete a simplicidade e ao mesmo tempo a grandiosidade que é gerar uma nova vida no nosso ventre. O corpo humano e todo o seu funcionamento é algo realmente fascinante!


Foto tirada da revista Pais & Filhos

15 outubro 2014

Intercasa 2014



No passado domingo terminou mais uma edição da Intercasa 2014 | LXD - Lisboa Design Show | Vintage Festival | SIL - Salão Imobiliário de Lisboa, na FIL. O ano passado não pude ir, mas este ano, como as minhas bebés já estão um pouco mais crescidas, deixei-as com a avó e a tia e lá fui eu com uma amiga ver as novidades da decoração de interiores em Portugal.

Estava eu toda contente por conseguir ir este ano à Intercasa, por voltar aos poucos a ter uma vida "normal", quando chego ao pavilhão da Intercasa... passo os vários stands da Intercasa... e saio da Intercasa... e tive a clara noção de que, afinal, no ano passado não devo ter perdido assim tanto. Aliás, o que realmente constatei foi que, em dois anos, poucas novidades houveram. E isto é triste porque as tendências da moda mudam todos os anos, o que também influencia as tendências ao nível da decoração, e no entanto ali não se vê nada disso.

A última vez que fui à Intercasa, viam-se muitos móveis lacados e muito, muito brilho nos acessórios e elementos decorativos - este ano continuavam estas "tendências" mas, quanto a mim, de uma forma exagerada. Eu até gosto de um ou outro apontamento de brilho numa decoração, dependendo do contexto e do tema do projeto, mas aquilo era realmente demais.

A minha amiga, não tendo nada a ver com decoração, estava à espera duma coisa diferente, como nunca tinha ido à Intercasa e ia comigo a uma feira da especialidade... E dizia ela "mas que decorações são estas? isto é que é a feira de decoração??", que deve ser o que a maioria das pessoas pensa quando sai dali... Mas o que eu lhe disse é que, sim ali devíamos ter as últimas tendências na área, mas a realidade é bem diferente... Estamos em Portugal, não há a preocupação de criar um stand que, além de incluir o melhor exemplo do trabalho que fazem (em termos dos fabricantes e lojas de móveis), também tenha um projeto de decoração por trás. Isso tornaria os stands e a feira muito mais interessantes, mas eles não fazem isso, não têm um conceito, limitam-se a levar o que têm e usam as colchas, almofadas e afins que têm da última feira... Por isso é que é sempre tudo "mais do mesmo". Basta pensar: quando as marcas de móveis nos dizem que prestam serviços de decoração, o erro começa logo aí; eles não fazem projetos, eles não são designers de interiores nem decoradores, são vendedores, fabricantes e quando muito designers de móveis (os que têm design e fabrico próprio). Não misturem as coisas... Esta é a minha opinião, não sei se certa ou errada, mas é a minha.

Mas não estou a dizer que é tudo mau. É claro que em toda aquela parafernália de móveis há peças interessantes, podemos não gostar duma mobília inteira da exposição de uma loja e no entanto haver um elemento apenas que nos agrade, por exemplo. Além disso, uma coisa que gosto sempre de ver em feiras deste tipo e mesmo em lojas de mobiliário é a funcionalidade dos móveis (o sistema de abertura das portas e gavetas, as arrumações, etc.) para tirar ideias.

O melhor destas feiras é mesmo para quem ande à procura e queira comprar: no mesmo sítio vê móveis de várias lojas e se escolher e comprar logo ali pode conseguir um desconto no preço final. Para pessoas como eu, que adoro decoração de interiores e o que quero mesmo é ver novidades e tendências, o ideal seria ir a uma Maison & Objet, em Paris, ou a um Salão Internacional do Móvel, em Milão! :) Enquanto não posso, limito-me a tirar e a aproveitar pequenas ideias por cá.

O que "salvou" esta ida à FIL foi mesmo o pavilhão do LXD. Aí sim, conhecemos projetos inovadores, ideias giras, tudo made in Portugal! É bom saber que se fazem coisas tão interessantes no nosso país e melhor ainda é ter oportunidade de ver essas coisas de perto e conhecer as pessoas que estão por trás dessas ideias e projetos!

Hoje já não consigo, que o meu dia já conta com muitas horas, mas amanhã vou tentar voltar aqui para partilhar convosco alguns nomes de projetos e empresas que despertaram a minha atenção no LXD.

Até lá, fiquem bem.



11 outubro 2014

Trigémeos: não estão esquecidos!

Quando falo em "gémeos" nos meus posts falo, quase sempre, de gravidezes múltiplas, sejam gémeos, trigémeos ou mais. Apenas uso sempre a palavra "gémeos" por ser mais prático, mas ao olhar para tudo o que tenho publicado desde que comecei este "caderno de apontamentos e recordações da mãe babada" reparo que só tenho usado imagens de gémeos, no verdadeiro sentido da palavra.

Por isso, hoje compenso a falha com algumas fotos bem giras de trigémeos.
Vejam, apreciem e sorriam! Muito, de preferência  :)  :)  :)





10 outubro 2014

Novidade para breve...


Aqui é onde posso falar do que quero, sejam assuntos sérios ou perfeitos disparates, onde posso mostrar o meu orgulho e vaidade nas minhas filhas sem receio de exagerar na "dose de baba", onde posso dizer o que me vai na alma; é onde também posso mostrar coisas interessantes que vou encontrando, fotografias que vou tirando, composições decorativas e projetos de decoração que vou fazendo.

Por entre dias passados a trabalhar no escritório, finais de tarde com as minhas filhas e tudo o resto que há sempre para fazer, é à noite, já bem tarde, que consigo tirar um bocadinho só para mim, para vir aqui escrever e partilhar ideias, para ser outra além da mãe das gémeas / esposa / administrativa / dona de casa. Se não é cansativo? É, mas como quem corre por gosto não cansa, (não é bem assim, mas é o que se costuma dizer), eu faço um esforço para me sentir um pouco mais realizada - poder ter o meu espaço, o meu tempo, fazer as minhas coisas, é a maneira de o conseguir.

É um projeto pessoal, sem grandes pretensões, mas com um enorme significado para mim. E, claro, quero-o à minha imagem, tanto quanto possível. Quando o retomei, há um mês e pouco atrás, alterei o layout e o nome do blog de Ideias & Pormenores para Blog Sweet Blog de forma a renová-lo e marcar o início desta nova fase. Escolhi o nome Blog Sweet Blog numa clara alusão a "home sweet home", como se vos estivesse a receber na minha casa; no fundo, era como que um convite a entrarem no meu espaço e a seguirem as minhas publicações.

Agora, e apesar de continuar a gostar do nome atual, repensei-o e decidi mudar para E assim sou (mais) feliz porque é o que sinto realmente e por isso, é o nome que mais sentido faz. Ao ver tudo o que tenho conseguido fazer é só o que me ocorre dizer, é que assim sou mais feliz, então assumo-o como novo e definitivo nome do meu blog.

Além do nome, também a Url do blog vai ser mudada para eassimsoumaisfeliz.blogspot.com e é esse o motivo deste meu post: informar da mudança para quando aqui quiserem voltar, saberem onde têm de procurar. Assim, a partir de dia 20/10/2014, será por este nome e endereço que deverão pesquisar. Entretanto, ainda publicarei um género de "lembrete", mas fica já feita a apresentação / explicação.

Continuem desse lado!

09 outubro 2014

Alegria!



Nem tudo é um mar de rosas, mas também nem tudo são espinhos! As minhas filhotas nos últimos dias têm andado um pouco birrentas, mas num dos momentos em que estavam calmas, a brincar, presentearam-me com mais uma daquelas que me deixam toda derretida.

Aprenderam mais uma palavra nova que a mãe lhes ensinou - ALEGRIA. Claro que ainda não a dizem perfeitamente, mas quando começo a frase "vocês são a minha..." elas completam com uma "aguia" inconfundível! Umas vezes sonora, outras vezes de voz sumida, mas sempre acompanhada de grandes sorrisos. Uma verdadeira alegria para todos!!

Ui! Estes temperamentos. . . !


Andava eu a pensar no que ia escrever neste post acerca do comportamento menos simpático e educado, digamos assim, das minhas filhas nos últimos dias, quando recebo uma newsletter no meu mail com este título: Tem um bebé com temperamento difícil? Pouco a pouco, conseguirá acalmá-lo.

Não podia ter chegado em melhor altura! Recebo estas newsletters todos os meses com informações sobre o desenvolvimento físico, psicológico e cognitivo dos bebés e na do mês passado, sobre o 18º mês, um dos tópicos abordados alertava para a alteração de atitude e humor dos bebés nesta fase - as birras e os comportamentos agressivos. Lembro-me que quando li isso pensei "a minha B deve ser precoce, ainda faltam uns dias para os 18 meses mas já dá mostras da sua atitude e humor..."

Pois, no passado fim de semana a H despertou para esta nova fase também (duas semanas depois dos 18 meses)... E agora quando há birras, são a dobrar, ou então não, que às vezes as meninas revezam-se para não se cansarem tanto, o que é fantástico...! Acho mesmo que elas fazem turnos de birras, mas são muito organizadas, mais do que muitos adultos até, pois não precisam de tabelas para saberem quando é a sua vez! Ainda pensei que isto fosse só uma fase, mas já ouvi dizer que pode durar até aos 5 anos... MEDO... A minha esperança é que, como os miúdos são todos diferentes e cada qual tem o seu ritmo próprio de desenvolvimento, no caso delas a fase das birras não seja assim tão prolongada... Enfim, é esperar e ver...

Agora, a caminho dos 19 meses, recebo então esta newsletter com informação mais detalhada acerca deste assunto "delicado" e, tendo em conta as experiências que tenho tido, percebo o porquê do tópico do mês anterior ser apenas uma nota não muito extensa - era apenas um pequeno sinal para nos irmos preparando para o que estava a chegar.
Partilho convosco a informação que recebi. Espero que nos seja útil, a mim e a vocês!


Tem um bebé com temperamento difícil? Pouco a pouco, conseguirá acalmá-lo.
Não se surpreendam se, de repente, o vosso amistoso bebé começar a bater nas pessoas. Muitas crianças desta idade começam a comunicar os seus sentimentos sob a forma física.
Por um lado, fazem-no para chamar à atenção, por outro, deve-se ao facto da sua capacidade para se expressarem continuar a ser limitada. Para refrear este comportamento, prestem-lhe mais atenção quando ele conseguir comunicar sem bater em ninguém. Os estímulos positivos pelo bom comportamento ensinam melhor do que as consequências negativas pelo mau comportamento. O que devem fazer? Não o exponham a situações sociais quando ele quiser dormir a sua sesta ou tiver demasiada fome, para que se mantenha calmo. Além disso, tentem dedicar-lhe tempo a sós todos os dias, para que obtenha toda a atenção que ele deseja dos pais. Não se dêem por vencidos. Em breve, desenvolverá uma linguagem que o ajudará a comunicar de forma muito mais eficaz.


Pergunta / Resposta
O que posso fazer para que a minha filha de 1 ano e meio seja mais sociável (menos arisca)?
A minha filha de um ano e meio parece que ficou mais agressiva desde que a minha mãe saiu de nossa casa. Todos os colegas a consideram a abusadora ou a má da escola e têm medo dela; além disso, muitos pais estão a começar a falar mal de mim. O que posso fazer para que a minha filha volte a ser a menina doce de antes?
Parece que a sua filha está a exteriorizar as suas emoções e você pensa que isso pode dever-se à ausência da avó da menina. É possível, especialmente se a vida da sua filha se tiver tornado mais imprevisível e stressante. Nesse caso, descobrir formas de baixar o nível de stress em casa deveria ajudar a acalmar a sua filha. Ora bem, levantou outro assunto na última parte da sua pergunta. As crianças sofrem mudanças notáveis durante os primeiros anos de vida. É possível que uma criança de dois anos de idade seja muito mais insolente do que, por exemplo, uma de um ano. Embora a sua filha possa aprender a ser mais amável, não voltará a ser um bebé.



Fonte: site Dodot

08 outubro 2014

Funworks - Um dia só para mim. . . a mamã também merece!


O tempo voa e sem me dar conta já passou uma semana e mais uns pozinhos desde o Workshop de Fotografia e Detalhe da Funworks!

Um dia bem passado e que para mim teve um sabor especial: foi a primeira vez nos últimos 18 meses que tirei o dia inteiramente para mim, sem preocupações com horários de almoço e lanche, fraldas e afins!

Foi um workshop diferente e interessante, em que aprendi algumas técnicas, truques e noções básicas de fotografia e conheci pessoas muito "boa onda". Digo diferente porque o dia foi passado ao ar livre, em ambiente descontraído, ao contrário da maioria dos workshops e formações. Aliás, este é o conceito do projeto Funworks, um projeto muito giro e com pernas para andar! Passem pelo blog ou pela página no Facebook da Funworks para o conhecerem melhor.


               


Fica aqui uma foto de algumas prendinhas que as participantes receberam, neste caso, as que eu recebi! As três fotos acima foram tiradas durante o workshop.










01 outubro 2014

Eu vejo a luz - filme Entrelaçados da Disney

Já que falo de música, e sendo o Dia Mundial dela, deixo aqui o link de mais uma música para as minhas princesas. Hoje com um significado ainda mais especial para mim: neste mesmo dia, há dois anos atrás, recebia a inesperada notícia de que ia ter dois bebés!



A importância da música na infância


Hoje é Dia Mundial da Música e como tal aproveito a deixa para vos dar a conhecer um estudo que foi feito no Brasil acerca da relação entre a música e o processo de alfabetização das crianças.

A música é muito importante em qualquer idade, mas no caso das crianças, como poderão ler, é extremamente benéfica. Sendo uma linguagem universal, está presente no nosso quotidiano nas mais diversas e simples situações, muitas das vezes sem sequer nos darmos conta. O que é certo, é que o mundo não seria o mesmo sem música, tal como nós próprios.

Além de eu sempre ter gostado muito de música, cá em casa ela tem uma importância maior graças ao meu marido, que é músico profissional. Como ele já tem dito algumas vezes, as nossas vidas deviam ter uma banda sonora como nos filmes, música de fundo adequada a cada ocasião. E eu concordo com ele!


Crianças que têm contato com música aprendem a ler e a escrever com mais facilidade

Estudo comprova associação entre aprender a cantar e a tocar instrumentos com processo de alfabetização


Pode ser no carro, na sala de aula ou na festa de aniversário. Ouvir música com as crianças é sempre uma delícia, certo? O contato precoce com este tipo de arte ainda é capaz de beneficiar o aprendizado do seu filho. Cantar e tocar instrumentos faz com que ele estimule áreas neuronais que serão trabalhadas futuramente em outras funções – como nos cálculos matemáticos ou na leitura de textos.


Tudo começa na fase de musicalização: de forma lúdica, sem ainda formalizar conhecimentos, a criança desenvolve a percepção auditiva. “Ela é capaz de distinguir um som agudo de um som grave. Se ouvir uma valsa e, em seguida, uma marcha, perceberá também a mudança de ritmo”, explica Margarete Kischi Diniz, coordenadora de música do Colégio Porto Seguro, na unidade Morumbi (SP). Essa percepção só é possível porque há um estímulo na região cerebral denominada córtex auditivo. Além disso, ouvir uma canção trabalha a coordenação motora, já que seu filho sentirá o ritmo e o reproduzirá com movimentos corporais – aqueles passos de dança que encantam a família.


Aos 6 anos, em geral, a escola passa a formalizar o ensino musical, apresentando técnicas para tocar instrumentos, notas musicais e partituras. E é justamente esse tipo de conhecimento que auxiliará o processo de alfabetização da criança. “Os princípios de aprender uma canção e de ler um texto são muito parecidos. É a transformação da língua falada em símbolos que precisam ser decodificados”, esclarece Antonio Carlos de Farias, neurologista do Hospital Pequeno Príncipe (PR). Compare: a partitura passa a ser o símbolo que traduz o som ouvido. A palavra escrita segue a mesma lógica, já que é uma representação no papel do que é ouvido nas conversas.


Essa relação foi também comprovada por um estudo recente organizado pela Northwestern University, nos Estados Unidos. Crianças de 9 a 10 anos foram divididas em dois grupos: o primeiro teve lições de música por dois anos e o segundo, nenhum contato escolar com a disciplina. Após o período, os cientistas descobriram que aquelas que aprenderam a cantar e a tocar instrumentos tiveram melhor desempenho em leitura e em escrita. Elas conseguiam distinguir sons com mais facilidade que as demais e não tinham dificuldade de concentração em ambientes agitados.


Além disso, a música é um excelente incentivo à linguagem, por auxiliar na aquisição de vocabulário. Até a interpretação de texto é beneficiada pelo contato com as canções. “A memória operacional se desenvolve e faz com que a criança escute uma música e preste atenção ao que está sendo cantado. Ela consegue absorver a mensagem e o sentimento transmitido. Esse mesmo processo é encontrado ao ler um livro, que exige a concentração para dar significado à história”, explica o neurologista. Acredite: até o aprendizado de matemática é auxiliado, considerando que os números são símbolos, assim como as notas musicais.


Em casa
De acordo com a lei nº 11.769, de 2008, a música deve ser conteúdo obrigatório na Educação Básica de todas as escolas brasileiras. O objetivo da exigência não é formar músicos, e sim desenvolver a sensibilidade e a integração dos alunos. Mas atenção: você também deve estimular o contato de seu filho com a música em casa.

Se a criança perceber que os pais valorizam este tipo de arte, também tenderão a apreciá-lo. Não adianta apresentar uma canção de forma artificial – a introdução precisa ser lúdica. Presenteá-la com um tamborzinho ou dançar junto com ela são formas criativas de iniciar o contato.


É importante que você tome certos cuidados: não coloque o som em um volume muito alto, já que a audição da criança ainda não está totalmente amadurecida. E coloque um ritmo compatível à faixa etária – um bebê preferirá algo calmo, como música clássica. O rock pesado pode esperar um pouquinho, certo?

Aproveite o momento de escutar música em família para enriquecer o repertório cultural do seu filho. Apresente a ele tanto compositores nacionais como internacionais, para que, aos poucos, ele desenvolva uma preferência pessoal. E mais: que tal, a cada faixa, contextualizar a obra? Diga em que época a canção foi criada, em que país ela se originou, como são os costumes daquele local. Será uma brincadeira divertida – e os resultados serão para a vida toda!

Fonte: Revista Crescer

Brincadeiras com roupa de gémeos